Sinopse: Neste pequeno vídeo de um minuto tento mostrar alguns traços da minha personalidade, bem como aquilo que mais me faz feliz!



Aspectos Positivos: Aquisição de conhecimentos na criação de um podcast e oportunidade de experimentar algumas ferramentas de trabalho de edição de vídeo.

Aspectos Negativos: Dificuldades em encontrar um fio condutor para a filmagem do vídeo, bem como compactá-lo apenas num minuto.

Reflexão Crítica: Foi difícil pensar no que poderia apresentar, mas depois de encontrar uma sequência lógica de filmagem, o trabalho tornou-se num desafio aliciante. Penso que são este tipo de actividades, que apelam à imaginação e criatividade, que mais dão prazer em fazer bem como em ver o seu resultado final.

Sinopse: Este podcast serve para focar num minuto, alguns dos aspectos mais importantes da minha vida, destacando o meu percurso académico e também aquelas que são as pessoas mais importantes na minha vida.




Aspectos negativos: Curta duração (1 minuto), o que dificulta bastante a escolha dos conteúdos e impossibilita a transmissão de tudo aquilo que se pretende.

Aspectos positivos: Aperfeiçoamento das técnicas de edição de vídeo, ainda que de uma forma muito básica (Windows Movie Maker); possibilita a nossa apresentação pessoal de uma forma rápida e concisa.

Reflexão Crítica
: Um podcast proporciona mais-valias importantes no âmbito da educação/formação. Fazendo o uso das novas tecnologias, pode cativar mais facilmente o interesse dos públicos mais jovens e assim garantir a transmissão de conhecimentos/saberes de uma forma mais prática

Sinopse: neste vídeo tentei dar uma perspectiva, muito geral, sobre os meus gostos e o meu percurso até aos dias de hoje, ainda que muito reduzida. As imagens que escolhi para colocar neste podcast, por uma ou outra razão, dizem-me muito e são muito importantes para mim.



Aspectos positivos: permitiu-me trabalhar com o programa movie maker, com o qual descobri que é possível fazer vídeos muito criativos. Deu-me a oportunidade de reflectir sobre o meu passado e sobre o que é realmente importante para mim…

Aspectos negativos: reduzir tudo aquilo que pretendia colocar neste vídeo, sobre mim, a um minuto.

Reflexão critica: esta actividade desafiou-me a trabalhar com o movie maker que me pode ser muito útil para o meu futuro profissional. Foi agradável e inspirador a realização deste vídeo, motivando-me para novas produções neste ou noutros programas do género.



A sociedade de informação tornou-se uma espécie de ideologia tecnológica, pois parecia ser a solução para todos os problemas. Era vista como uma inevitabilidade e foi neste contexto que se desenvolveu a década de 80, que trouxe grandes progressos às zonas mais ricas da terra mas trouxe também mais pobreza e crise às zonas mais desfavorecidas. O consumismo torna-se uma doutrina e assume um grande poder em todo o mundo com a urbanização maciça que se verificou ao longo dos séculos XIX e XX, surgiu um novo conceito, o de cidadania digital mediatizada, que é suportada, influenciada e centrada nos meios de comunicação. Esta evolução dos media tem vindo a afectar a sociedade e as suas instituições. Segundo Mcluhan, a escola tornou-se uma sala de aula sem paredes, pois os alunos já podem obter saberes e conhecimentos através dos media. Se, por um lado, a escola não consegue controlar este fenómeno, por outro cabe por se aproveitar dele, pois tem-se vindo a transformar, graças aos novos meios de comunicação. O desenvolvimento da sociedade digital veio trazer muitas alterações ao quotidiano das pessoas, por exemplo, alterou os ritmos de vida (acelerando-os), as notícias correm à velocidade da luz, o marketing actua sobre os cidadãos tornando-os quase reféns de certos produtos, estamos rapidamente em contacto com qualquer pessoa e em qualquer parte do mundo e trouxe também algo que é muito perigoso, que é a noção que temos do tempo. Por exemplo, muitas pessoas passam horas e horas seguidas na Internet e quase nem dão por isso, prejudicando até a sua vida familiar. Esta mediatização do indivíduo pelos media criou um novo tipo de cidadão, que tem novos padrões de exigência, como por exemplo, estar permanentemente em contacto com as novas tecnologias, consumistas, pouco activos democraticamente, o que os torna mais susceptíveis à manipulação, etc. Já as instituições digitais são globais, dependentes do sistema e das políticas económicas e pouco emotivas, ou seja, desdenham o contacto humano. São estes os indivíduos e instituições que predominam na sociedade digital, onde o consumismo, a racionalização dos recursos e do tempo e a mudança constante imperam. Este pode bem vir a ser o nosso futuro digital e para o evitarmos temos de criar alternativas, por exemplo, face ao consumismo devemos adquirir apenas os bens de que realmente necessitamos, relativamente à globalização, devemos aproveita-la para promover as diversidades, relativamente ao economicismo devemos compensa-lo com um novo sentido de humanismo e da transcendência da pessoa humana. Só assim se poderá impedir a concretização de uma sociedade digital onde imperam valores que não valorizam o ser-humano. A Educação para os Media poderá ser a solução para os males da sociedade digital. “Cabe à Educação para os Media resgatar os valores que ajudam a configurar a rede audiovisual – feita de Internet e televisão digital – que está a globalizar o planeta”. Apesar dos riscos que traz, esta rede pode representar a união, diálogo e intercâmbio de pontos de vista. É sobre estes valores que deve incidir a Educação para os Media.

TORNERO, José Manuel Pérez (2007). O futuro da sociedade digital e os novos valores da Educação para os Media. In TORNERO,José Manuel Pérez (coord.)Comunicação e Educação na Sociedade da Informação: novas linguagens e consciência crítica. Porto: Porto Editora, pp.187-210.




Actualmente, muito se fala no mundo da blogosfera. Mas afinal o que significa este mundo? E qual o seu verdadeiro papel na sociedade dos dias de hoje?
Blogosfera é o termo colectivo que compreende todos os blogues como uma comunidade ou rede social. Deste modo, a principal vantagem dos blogues é a de poder proporcionar a cada indivíduo a oportunidade de expressar livremente a sua opinião através de um comentário, estabelecendo-se assim um maior contacto entre quem escreve e quem lê. Porém, o mundo da blogosfera também é capaz de trazer para a ribalta uma pessoa que seja capaz de se destacar por aquilo que faz. Um exemplo disso é os “Gato Fedorento”, que surgiram através de um blogue, nos anos 2002 e 2003, e que depois, pela qualidade do seu trabalho explodiram com os programas televisivos que passaram a apresentar na SIC Radical, RTP e SIC. Outro exemplo da força dos blogues é o facto de muitos deles, dada a relevância e importância que passaram a ter, passarem também para o formato livro. Mais uma vez, um exemplo disso é “O Gato Fedorento”.

Em suma, os blogues estão cada vez mais incorporados na realidade de quem utiliza a Internet, sendo uma ferramenta relevante no contexto da comunicação. A possibilidade de divulgação de trabalhos e de opiniões, a hipótese de conseguir um emprego ou de tornar-se conhecido por milhares de pessoas (como os Gato Fedorento) e de ser considerado importante suficiente para merecer chamadas de atenção na imprensa e para poder ser passado para o formato livro são apenas algumas das razões que levaram a concluir o quão importante os blogues se tornaram nos dias de hoje.

Curiosidade:
O termo "blogosfera" foi cunhado em 10 de Setembro de 1999 por Brad L. Graham como uma piada. Ele foi recunhado em 2002 por William Quick e foi rapidamente adoptado e propagado pela comunidade de blogues sobre guerras em curso (warblogs). Muitos continuaram a tratar o termo como uma piada. Todavia, a mídia estadunidense - o programa Morning Edition da National Public Radio, Day To Day, All Things Considered e outros - começou a usar o termo várias vezes para discutir opinião pública.
Acidentalmente ou não, o termo tem similaridade com a palavra mais antiga "logosfera". "Logo" significa muitas coisas, principalmente "palavra", e "esfera" pode ser interpretado como "mundo", resultando em "o mundo das palavras", o universo do discurso. O termo também se aproxima na pronúncia e no significado do termo "noosfera", o mundo do pensamento.


Com o visionamento do vídeo “Epic 2014” podemos perceber melhor o desenvolvimento das novas tecnologias, nomeadamente da Word Wide Web (www), e as suas implicações na cultura, na sociedade e na economia do mundo actual. Este filme foi realizado no ano de 2004 e prevê, ou melhor, tenta adivinhar o que irá acontecer até 2014/2015 com algumas empresas que começavam a surgir na época, como é o caso da Google. De facto, a partir de 1989, uma série de acontecimentos relacionados com as novas tecnologias vêm-se sucedendo, dando às pessoas a oportunidade de acesso a uma série de informações e de conteúdos que não seria possível sem o incremento das novas formas de comunicação e de informação. Este aparente facilitismo de acesso pode estar a camuflar uma série de perigos, como o controlo dos indivíduos e da sua própria privacidade e liberdade. As TIC (tecnologias de informação e comunicação) fomentam a globalização e consequentemente uma uniformização de pensamentos e uma consequente passividade perante aquilo que nos é apresentado como sendo o melhor para nós e para o nosso desenvolvimento. Devemos, por isso, ser capazes de compreender que, como nos diz Saramago, em “A Janela da Alma”, “não é pelo facto de as coisas serem modernas, que elas são necessariamente boas”. Fazendo o paralelo do filme “Epic 2014” com “A Janela da Alma”, de José Saramago e “The Machine is Us” concluímos que esta evolução de novas formas de informação e de comunicação pode representar a perda da nossa identidade enquanto Seres Humanos e levam-nos a formular algumas questões: afinal quem é a máquina? Afinal quem controla o quê? Observando a sociedade actual o que parece transparecer é que as máquinas estão a dominar o Homem, a criação está a controlar o criador. Os nossos actos, os nossos horários, os nossos hábitos e os nossos pensamentos parecem ser, cada vez mais, ditados em função do que é difundido pelas TIC. As novas tecnologias estão aí, está tudo ao nosso alcance, parece que podemos fazer qualquer coisa a qualquer momento, contudo, os problemas sociais que originam exclusão e desigualdades continuam a ser as mesmos e nada parece ter mudado a esse nível, é este rumo que queremos tomar? Ou como nos diz José Saramago “não estaremos a tomar o mau caminho e a deixarmo-nos levar por uma espécie de máquina que nos empurra a todos na mesma direcção?"


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